quarta-feira, 3 de junho de 2015

Eu, repórter universitária

Uma das minhas maiores preocupações antes de ingressar na faculdadeera como eu iria gravar uma reportagem para TV, sendo que eu não gostava de ser filmada. "Como vou me comportar quando chegar o dia de fazer uma reportagem para a televisão?"

Sempre me preocupei muito com esse dia,  eu confesso que perdia até noites de sono pensando em como eu iria gravar uma reportagem diante das câmeras. Como sou tímida e também nunca fui muito fã de câmeras, sempre fui questionada pela minha família e amigos sobre como eu iria me virar para exercer a profissão, já que eu não gostava de ser filmada, e eu pacientemente explicava a todos: " Os jornalistas também trabalham atrás das câmeras."

Mais tarde ingressei na faculdade, a primeira coisa que eu quis saber era quando começariam as aulas práticas de telejornalismo, soube que seriam a partir do 4º semestre. Não demorou muito para o temido semestre chegar. Quando ele chegou, eu não resisti a curiosidade e fui experimentar por alguns minutos a sensação de ficar frente a frente com uma câmera, o sentimento não poderia ser outro, de pavor! Eu odiei ficar diante de uma câmera e do TP, sai da bancada desejando nunca mais voltar.

Mas, como nem tudo acontece conforme planejado, no 5º semestre retornamos as práticas de telejornalismo, só que agora teríamos que fazer um jornal completo. Bateu aquele frio na barriga, mas de uma forma ou de outra encarei o meu drama interior. As três primeiras gravações eu operei o TP,  mas na gravação do último jornal, que seria a AV3 valendo de 0 a 10, não teve jeito, tive que ser repórter.

A minha primeira reportagem foi no Museu dos Transportes Público, fiquei muito nervosa e cometi muitas gafes.  Contudo,  eis que abaixo segue o resultado final, e tenho que confessar: Agora me simpatizei pelas câmeras e até cogito a possibilidade de ser repórter de TV.

Aproveito para agradecer ao meu grupo, que é formado apenas por rapazes, mas que são extremamente organizados, pelo apoio  e por toda sensibilidade e paciência do mundo, que tiveram para  me suportaram durante a gravação.












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